A UNIÃO DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DO AMAZONAS (UESA), foi fundada em 13 de
janeiro de 1952, em sessão solene realizada com representantes de várias
escolas reunidos em Congresso realizado no Teatro Amazonas.
A UESA que teve como seu primeiro presidente o então
estudante, Aníbal Teixeira, que mais tarde chegou a ser ministro do
Planejamento do Governo José Sarney, se organizava sob lideranças de
estudantes como Milton Cordeiro (atual diretor da Rede Amazônica), Dantas
Brito (hoje jornalista), Plínio Coêlho Júnior, Aguinelo Balbi, Euripedes
Lins, e mais tarde de outros como a sua primeira presidenta e então estudante
do IEA, Tarcila Mendes (atual primeira dama do Estado), Robério Braga (atual
Secretário Estadual de Cultura), entre outros. Sua primeira Sede passou
a funcionar junto à Sede da entidade universitária estadual, a UEA (União dos
Estudantes do Amazonas) que na época ficava situada na Rua Barroso, Centro de
Manaus, ao lado da Casa do Estudante.
A UESA lutou pela melhoria do atendimento aos estudantes durante as décadas
de 50 e 60, prova disso é que quando não queriam aceitar a Meia Entrada para
estudantes no então Cinema Odeon (Edifício Manaus Shopping Center – Rua
Saldanha Marinho esquina com a Avenida Eduardo Ribeiro), os estudantes
revoltados sob a liderança da UESA incendiaram o próprio, isto tudo por
volta de 1956.
A UESA também lutou contra a ditadura militar, sofreu
perseguições, teve todos seus grêmios no Amazonas dissolvidos, assim como a
própria entidade foi proibida de funcionar visto que a Sede da Rua Barroso
foi fechada em 1967, e depois demolida, sendo naquela época seu presidente
Edson Oliveira, que posteriormente tornou-se presidente da OAB-AM.
Somente em 1981, os estudantes sentiram-se fortes com a reativação da UNE e
da UBES no sul do país, para aqui no Amazonas reativar a UESA, e fizeram isso
com uma bandeira de luta, queriam e conquistaram a Meia Passagem (passe
estudantil) nos transportes coletivos urbanos. Foi após um
quebra-quebra de ônibus pelos estudantes, muita perseguição e tortura pela PM
que obrigava os estudantes a se refugiarem na torre da Igreja São Sebastião
que pressionado o governador da época, José Lindoso e o seu prefeito
José Fernandes autorizaram em maio de 1980 a liberação do passe estudantil
que permanece até hoje uma conquista da UESA.
O primeiro presidente após a reativação da UESA em 1981, foi Vicente Filizola
(hoje dirigente regional do PDT) de 81 à 82.
Seguindo-se de Francisco Sávio, da tendência comunista, que administrou de 83
à 84, foi ele o primeiro presidente eleito diretamente nas escolas e não em
Congresso.
Assumiu depois, Lindalva Rocha, de 84 à 85 encerrando o ciclo comunista da
UESA.
No XXII Congresso da entidade realizado no dia 1.º de novembro de 1986,
assumiu um novo grupo liderado pelo vice-presidente da UBES, Ícaro Moreno,
então foi eleita a Chapa Revolução encabeçada por Emanuel Bindá, começando um
novo ciclo de atrelamento político da UESA aos governantes do Amazonas, Bindá
ficou na direção da UESA por dois mandatos sendo o primeiro de 1986/87, e no
XXIII Congresso, ficando de 1987/89, sendo que nesse período a gestão passou
a ser de dois anos, durante seu mandato conseguiu realizar além da reativação
de vários grêmios, a fundação de diversas uniões municipais, como é o caso da
União dos Estudantes Secundaristas de Itacoatiara, em 26 de março de 1987.
Seguiu-se dele o estudante Airton Carvalho, também do mesmo grupo, que apesar
do atrelamento, conseguiu a aprovação do aumento do número de passes
estudantis que podem ser vendidos, de 60 para 120, assim como a eleição
direta para diretores de escolas públicas na Constituição Estadual, Airton
presidiu a entidade no período de 1989 à 1991, tendo sido eleito no XXIV
Congresso Estadual da entidade.
Em novembro de 1991, durante o XXV, o grupo político que dirigia a UESA
começou a enfraquecer, a oposição se fortalecia, mas não conseguiu tomar a
entidade por seu sectarismo partidário. Foi eleito presidente da UESA,
Alcimar Pinheiro e seu vice Roberto Amorim. Contudo, Alcimar renunciou
a entidade no ano seguinte para sair candidato à vereador, assumindo a
entidade Roberto Amorim, que em 1993 recebeu 1 bilhão de cruzeiros da
Prefeitura de Manaus, para realizar atividades com os estudantes e estruturar
a entidade. Em seguida a entidade entrou em fase de abandono e
decadência. Ainda em setembro de 1993, quando houve uma tentativa
frustada da diretoria da UESA de realizar o XXVI Congresso da entidade, que
acabou não ocorrendo, por não ter o apoio dos estudantes. Encerrava-se
assim o ciclo de alinhamento político da UESA aos governantes.
A UESA a partir de setembro de 1993 passou os anos de 94, 95 e quase todo o
ano de 96 desativada, isto é sem diretoria e atividades. Sendo assim a
UEA (União dos Estudantes do Amazonas) atual entidade universitária estadual,
incentivou os estudantes secundaristas a se mobilizarem para a reativação e
reorganização da UESA, e foi assim que realizou-se nos termos do Estatuto da
UESA, resgatado o Conselho Estadual de Entidades de Bases (CEEBs), contando
com a participação de representantes de várias escolas e grêmios ou comissões
Pró-Grêmio, que decidiram no dia 11 de dezembro de 1996, reativar a UESA,
graças a iniciativa do seu então ativista e Conselheiro Geral, Mário Lúcio da
Silva, que indicou para dirigir a entidade uma Comissão constituída pelos
estudantes Hissa Nagib Abrahão Filho (La Salle) e Antonio Gonçalves de
Almeida Filho (Centro Supletivo da Seduc), que exerceram a presidência da
UESA, voltando a entidade a funcionar junto à Sede da entidade UEA,
localizada na Av. Eduardo Ribeiro, 906 (altos) - Centro (próxima a Pça. do
Congresso).
Entre as realizações destas gestões foi lançada uma ampla campanha de
reestruturação e criação dos Grêmios Estudantis e das Uniões Municipais e
Metropolitanas, já entrou com uma Representação na justiça pela devolução dos
valores cobrados a mais na taxa do vestibular da Universidade do Amazonas.
Em 26 de janeiro de 1998, foram escolhidos pelos Grêmios filiados os membros
da nova Diretoria, assumindo a administração da UESA, o estudante Mário Lúcio
da Silva (aluno do Colégio Normal Ajuricaba), que juntamente com outros
estudantes promoveram atos pela redução da Taxa de Inscrição do Vestibular da
Universidade do Amazonas, ingressaram e ganharam um Mandado de Segurança
contra a Secretaria Estadual de Educação, assegurando assim o fim do
Mini-Vestibular para acesso às escolas públicas de nível médio, também
atuaram em fiscalização ao cumprimento da Lei da Meia-Entrada, difundiram e
organizaram diversas Comissões Pró-Grêmios nas Escolas de Manaus.
Em
2000, esta diretoria foi renovada ingressando novos membros, e tendo como
principal luta a redução da taxa do vestibular na Universidade do Amazonas e
a criação de Grêmios entre eles o da Escola Benjamin Constant e o da Escola
Simon Bolivar, além da luta incessante para a modificação da lei da
meia-entrada.
Em 2001, como principal vitória da UESA está a nova lei da meia-entrada,
elaborada pela entidade em conjunto com a UEA (União dos Estudantes do
Amazonas), e que garantiu de forma definitiva que todos os shows artísticos
somente poderão ter licença se mandarem fazer ingressos para os
estudantes. Além disso mais recente a UESA também entrou na justiça
para garantir o direito dos pré-vestibulandos e cursinhos a continuar pagando
a meia-passagem no ônibus, direito esse também garantido na modificação atual
da lei, beneficiando assim cerca de 50 mil estudantes.
No
dia 14 de novembro de 2001, a UESA realizou no Ginásio Monsenhor Francisco
Pinto, na Escola Estadual Estelita Tapajós, o XXVI Congresso Estadual dos
Estudantes Secundaristas (UESA), com a participação de diversos grêmios
estudantis filiados à entidade, ocasião em que foi aprovado o seu plano de
trabalho, suas posições políticas, educacionais e estudantis, além da escolha
de sua nova diretoria, que mantém como presidente, Mário Lúcio da Silva,
então aluno de magistério do Colégio Normal Ajuricaba.
A
partir desse congresso a UESA dinamizou a organização de grêmios estudantis
nas escolas, e a realização de cursos gratuitos e palestras nas escolas
públicas estaduais. Possuindo cerca de 60 (sessenta) grêmios em
atividade em Manaus, filiados à UESA, a entidade promoveu em 12 de novembro
de 2004, seu XXVII Congresso, reunindo lideranças e aprovando sua plataforma
de trabalho, além de reeleger Mário Lúcio, na sua terceira gestão, tendo se
destacado neste ano por estender a meia entrada para o interior do Estado do
Amazonas.
No XXVIII Congresso realizado em 14 de novembro de 2007,
que elegeu o estudante Mário Lúcio, para um quarto mandato, tendo durante
este período se destacado pela realização do Projeto Oficinas do Saber que
qualificou profissionalmente e gratuitamente mais de 3 mil jovens e adultos,
e pela garantia da compra de até 120 meias passagens estudantis, através de
uma ação na justiça que barrou a modificação na lei orgânica de Manaus
garantindo este direito.
Finalmente, em 2010, no XXIX Congresso da UESA, os estudantes e delegados das
diversas escolas, definiram novas lutas para a entidade e reconduziram mais
uma vez o atual presidente Mário Lúcio que segue acompanhado do seu
vice-presidente, Alexandre Gabriel, para um novo mandato de 3
anos. Já no ano de 2012 a UESA completa
seus 60 anos de existência e em 2013 foi realizado o XXX Congresso da UESA e
em 2016 o XXXI Congresso Estadual dos Estudantes Secundaristas -CEES que
manteve a luta pela ampliação do PRONATEC e pelas discussões e efetivação dos
Planos Nacional, Estadual e Municipais de Educação (PNE, PEE e PME), além de
escolher os novoe gestores da entidade.
Já no ano de 2016, entre as polêmicas da Reforma do Ensino Médio e o teto de
gastos nos investimentos públicos, especialmente em educação, foi realizado o
XXXI CEES (Congresso Estadual da UESA), com abertura na Sede Estadual da
entidade, que aprovou as novas diretrizes da entidade para o próximo triênio,
reconduzindo na presidência o estudante do curso técnico em transações
imobiliárias do CEPI Interdígitus Educação Profissional, Mário Lúcio, no
comando da UESA e mudança em praticamente toda sua diretoria executiva.
No ano de 2017, a UESA (União dos Estudantes Secundarista do Amazonas) deu início a uma série de lutas que vão da organização estudantil até o
debate sobre a reforma do ensino médio.
No ano de 2019 retomou com o projeto piloto JUVENTUDE ATIVA com diversas ações educativas complementares executando atividades extraclasse com componentes voltados ao exercício da cidadania.
Ainda no ano de 2019, foi eleita em Assembléia Geral dos Estudantes Secundaristas - AGES a nova gestão que irá até 2022, ocasião quando a entidade completará seus 70 anos de existência.
Breve histórico da UEA
Luta há mais de 80 anos em defesa da classe
universitária
A UNIÃO DOS ESTUDANTES DO
AMAZONAS (UEA) foi fundada em 4 de janeiro de 1942, pelos então estudantes
João Martins da Silva (primeiro presidente da UEA), Samuel Benchimol
(secretário Geral), Plínio Coêlho, José Lindoso, Antônio Lindoso, Áureo
Mello, Agnello Uchôa Bittencourt e Aderson de Menezes, entre outros. Em
2 de maio do mesmo ano, foi considerada de Utilidade Pública pelo Decreto-Lei
n.º 798, do Interventor Federal no exercício do Governo do Estado, Dr. Álvaro
Botelho Maia.
Em 1942, nos passos da União
Nacional dos Estudantes (UNE), a qual era filiada, lutou pela participação do
Brasil na 2.º Guerra Mundial ao lado dos aliados e contra o
nazi-facismo. Também pela criação da Escola de Agronomia e Veterinária
no Amazonas.
Em 1945, lutou pela volta da
democracia e pelo fim do Estado Novo, ditadura do então presidente Getúlio
Vargas. Conquistou ainda neste mesmo ano, a Meia Entrada nos cinemas
para estudantes.
Em 1947, deu início no
Amazonas, da campanha "O petróleo é nosso" pelo
monopólio estatal do petróleo brasileiro, surgindo como resultado em 1953, a
criação da Petrobrás, empresa estatal responsável pela exploração do
petróleo. Ainda neste mesmo ano lutou contra a internacionalização da Amazônia,
quando o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, tentou entregar
o desbravamento da região a grupos estrangeiros. Também foi no dia 6 de
dezembro de 1947, que através da Lei n.º 115, o então governador Leopoldo
Amorim da Silva Neves doou à UEA um prédio situado na Rua Barroso n.º 267,
para abrigar a Sede Própria da entidade, cujo edifício foi denominado
de "Casa do Estudante do Amazonas", uma conquista do
presidente da UEA, Antônio Lindoso e do seu sucessor Armando Andrade de
Menezes, no local eram desenvolvidos serviços como assistência social aos
estudantes pobres, biblioteca, teatro, cursos preparatórios, entre outras
atividades.
Em 1949, o presidente da
UEA, Armando Andrade de Menezes, deu início a uma campanha contra o
fechamento da Faculdade de Direito do Amazonas, então única escola superior
no Estado que havia sido federalizada e estava em péssimas condições de funcionamento.
Também coordenou em 1950, a reforma estatutária da UEA.
Em 1951-52, na gestão do
presidente da UEA, Phillipe Daou, é inaugurado o Restaurante do Estudante,
obra de cunho assistêncial, que funcionava no prédio da Sede Própria da UEA.
Em 1952, é criada a União
dos Estudantes Secundários do Amazonas (UESA), congregando os estudantes de
nível secundário no Estado.
Em 1954-55, na gestão do
presidente da UEA, Raimundo Parente, foi doado pelo comendador Agesilau Araújo
à entidade um terreno ao lado de sua Sede Própria na Rua Barroso, para
construção do "Dormitório do Estudante".
Em 1956, a UEA já composta
exclusivamente por universitários, lidera um movimento contra a carestia no
Amazonas, protestando contra o aumento da tarifa nos bondes, pedindo a
redução no preço das passagens, e até o passe livre, assim como também lutava
contra o monopólio da empresa inglesa "Manaus Tramwais",
o que resultou na cassação da licença de concessão da mesma, passando o serviço
de bondes a ser administrado pelo Governo do Estado, na administração do
governador Plínio Coêlho, destacando-se nessas os então presidentes da UEA,
Adherbal Andrade de Menezes e Aguinelo Balbi.
Em 1959-60, na gestão do
presidente da UEA, Rui Dantas, é impulsionado o projeto de construção do
Dormitório, com a aprovação de verbas, a obra é iniciada.
Em 15 de janeiro de 1961, na
gestão do presidente Francisco Marques de Vasconcelos, é realizado pela primeira vez em Manaus, o
Conselho Nacional de Estudantes, da União Nacional dos Estudantes (UNE), sob
os auspícios da UEA, na Faculdade de Direito do Amazonas.
Em 1962-63, na gestão do
presidente, José Renato Frota Uchoa, a entidade inicia uma luta pela melhoria
do ensino superior no Amazonas, assim como pela instalação da Universidade do
Amazonas.
Em 1964, a UEA foi às ruas
manifestar seu apoio às reformas de base, do presidente da República, João
Goulart, nesse período destacando a frente da entidade estudantes como o
acadêmico da Faculdade de Direito, Amazonino Mendes, um dos principais
oradores.
Em 31 de março de 1964, é
desencadeado o golpe que depôs o presidente João Goulart,
iniciando assim o longo período de ditadura militar, neste mesmo dia no
Rio de Janeiro, a Sede da UNE é incendiada por populares direitistas. A
UEA protesta no Amazonas contra a repressão, mas também é atingida quando em
maio do mesmo ano assume a presidente da entidade, Luiz Augusto Santa Cruz
Machado, de tendências conservadoras. Em maio do mesmo ano a UNE é
extinta por lei.
Em 1964-65, na gestão do
presidente da UEA, Luiz Augusto Santa Cruz Machado, em 9 de novembro de 1964,
através da Lei Federal n.º 4.464, (Lei Suplicy), as entidades estudantis
perdem sua autonômia administrativa.
Em 1966, na gestão do
presidente Marcondes Fonseca Luniére, o estatuto da UEA é reformado, e também
é concluído o "Dormitório do Estudante", inaugurado em
janeiro de 1967. Ainda neste ano a UEA é proibida de funcionar pelo
Regime Autoritário, sendo a sua Sede Própria fechada e posteriormente
demolida. Assim como o Dormitório que foi entregue à Universidade do
Amazonas, que o denominou de "Casa do Estudante
Universitário".
No final dos anos 70 com o movimento pela Anistia
(perdão pelos crimes políticos), o movimento estudantil passou a ressurgir,
especialmente com o Congresso de Reconstrução da UNE, realizado em Salvador
ainda em 1979.
Somente em agosto e setembro
de 1992, após diversas reuniões de grupos de estudantes, foi deliberado a
constituição de uma Comissão de Reconstrução da UEA, composta de estudantes
secundaristas e universitários.
Em Manaus, somente em 20 de novembro de
1992, é realizada pela Comissão de Reconstrução da UEA, na Casa da
Trabalhador, uma Assembléia Geral, reunindo estudantes de todos os níveis de
ensino, quando foi aprovada a reativação da UEA, sendo aprovada a proposta de
reforma do estatuto e também mantida a Comissão de Reconstrução da UEA:
Mário Lúcio da Silva - presidente; Luiz Evaldo Vianna - 1.º
vice-presidente; Andreia Castro Ribeiro - 2.º vice-presidente.
Ainda em novembro e dezembro
de 1992, iniciamos o processo de reestruturação da entidade, legalizando
todos os documento referente a mesma, e providenciando uma Sede Provisória na
Rua Comendador Clementino; também foi editado o primeiro número do
jornal da UEA "Folha Estudantil".
Em 1993, em maio a entidade
participa de uma manifestação convocada pela UNE; em junho tem se
integra ao Comitê Regional da Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria; em
setembro lança a Carteira de Estudante da UEA; em outubro conquista a Meia
Entrada nos cinemas para estudantes mediante a apresentação da carteirinha da
UEA; em novembro consegue uma doação de mobiliário para sua Sede.
Em 1994, a UEA inicia a
publicação de uma coluna de sua responsabilidade denominada "Manifesto
Estudantil" no jornal Diário do Amazonas; apresenta as suas
propostas aos candidatos ao Governo do Estado; instala sua Sede Central num
prédio situado à Av. Eduardo Ribeiro; realiza o Festival Estudantil de
Cultura.
Em 1995, houve a realização
II Festival Estudantil de Cultura.
Foram realizadas ainda
diversas atividades pela UEA, como a reformulação do Estatuto da entidade;
retomada de posse do terreno de sua antiga Sede na Rua Barroso; participação
no Fórum do Orçamento, aprovando várias emendas; fiscalização do cumprimento
da Lei da Meia Entrada nos Cinemas, Teatros, Espetáculos Culturais e
Desportivos, aprovada em dezembro de 1996, além do imprescindível apoio na
reorganização da entidade secundarista estadual, a UESA.
Em 1997, apoia a reativação
da Federação Amazonense Universitária de Desportos (FAUD), realiza o Dia
Nacional de Luta dos Estudantes e se integra ao Fórum pela Ética na Política.
Em 1999, inaugura sua nova
Sede na Av. Epaminondas, bem como instala o seu Departamento de Cursos promovendo
pré-vestibular, idiomas, entre outros cursos, contratando universitários como
instrutores.
Em 2000, luta pela aprovação
de uma nova Lei que garantiu a partir de 2001 a meia entrada em todos os
shows artísticos e casas noturnas de Manaus. Também foi por iniciativa
do presidente Mário Lúcio, criado o DCE-OBJETIVO.
Em março de 2001, foi
aprovado o novo Estatuto da UEA e em 7 de abril de 2001, a UEA realiza no
Auditório do Taj Mahal Hotel, o XXVII Congresso Estadual dos Estudantes
Universitários (CEEU), com participação de Delegados de todas as instituições
de educação superior no Amazonas, no qual foi aclamada a nova diretoria da
entidade, mantendo como presidente: Mário Lúcio da Silva (Direito/Objetivo) e
como vice, Francinete Tavares (Física/UFAM), essa gestão teve mandato até
abril de 2004.
Ainda em 2001, foi criado o
DCE-ESBAM, e em 2002 foi realizada uma exposição comemorativa da UEA, bem
como foi criado o Fórum da Meia Passagem, e a instalação de posto de passes
estudantis e de meia entrada na Sede da entidade. E em 2003, foi criado pela
iniciativa da UEA com os estudantes o DCE-UNIP.
Em março de 2004, também foi
convocada a eleição da nova Diretoria Executiva da entidade, tendo sido no
mês de maio, de acordo com o Estatuto, empossada automaticamente por
aclamação a chapa “Renovação Estudantil”, cuja gestão mantém como presidente,
o acadêmico Mário Lúcio, atualmente acadêmico de Pedagogia na UFAM, e como
vice-presidente, Marcel Castro Cruz, acadêmico do curso de Comércio Exterior
do CIESA, entre outros dirigentes, que terão mandato de 3 (três) anos até
maio de 2007.
Entre os projetos dessa nova
gestão em 2005, inicia-se o Programa Amazonas Cidadão, desenvolvido em
parceria com a UESA, voltado para a educação e profissionalização, bem como
também destaca-se o projeto de construção da nova Sede Própria na Rua
Barroso, Centro de Manaus-AM, também dá início a discussões pela Reforma
Universitária.
Em 2006, dá continuidade ao
seu Programa Amazonas Cidadão, também intensifica a campanha de criação de
Centros Acadêmicos nas instituições particulares de educação superior.
Já em 2007, completa 65 anos
de existência, realizando exposição comemorativa em sua Sede Estadual,
instala novas representações nos Municípios amazonenses. Também
completa 10 (dez) anos de parceria com o Centro Acadêmico de Direito -
CAD/UFAM, na doação da totalidade da renda das carteiras estudantis
solicitadas na faculdade para a compra de livros para a biblioteca setorial
daquela unidade de ensino. Além disso também realiza seu XXVII
Congresso Estadual dos Estudantes Universitários, no Taj Mahal Hotel Manaus,
atualizando seu Estatuto, e reelegendo para o período 2007-2010, o seu atual
presidente Mário Lúcio da Silva, acadêmico de pedagogia da UFAM, com sua nova
gestão "Força Universitária", e tendo como vice-presidente o
acadêmico Cliferthon Lucas, do curso de
Jornalismo da UNINORTE.
Em 2008, a União dos Estudantes do Amazonas (UEA) junto com a UESA,
atuam em defesa da meia passagem, ingressando com Representação junto ao
Ministério Público do Estado para garantir o desbloqueio dos cartões
estudantis da meia passagem e impetrando na justiça um Mandado de Segurança
cuja liminar garantiu o direito de mais de 500 mil estudantes, a compra de
até 120 meias-passagens por mês.
Em 2009, a UEA convoca a primeira de uma série de manifestações contra
a redução da meia-passagem, ocorrida no dia 4 de maio na Bola do Coroado,
contando com a presença massiva de estudantes da UFAM e de escolas públicas,
que deram o passo inicial para diversos protestos que paralizaram as ruas de
Manaus. Em decorrência disto a Prefeitura de Manaus, resolveu modificar
a lei aprovada pela Câmara Municipal, reinserindo alguns direitos que estavam
ameaçados como o fim da meia-passagem nos finais de semana e a limitação de
apenas uma meia-passagem de ida e outra de volta por dia.

Em 2010, houveram novas mudanças na Diretoria Executiva da UEA, cuja
gestão eleita foi renovada e passou a contar com seu quadro administrativo
mantendo na presidência o estudante Mário Lúcio da Silva (Pedagogia/UFAM e
Direito/FAMETRO) e tendo como vice-presidente a acadêmica Paloma da Silva
Cavalcante (Administração/Faculdade Salesiana Dom Bosco - FSDB), para uma
gestão de 2010 a 2013, em conformidade com deliberação do Congresso da
entidade e de acordo com o Estatuto da UEA.
A UEA manteve o projeto de organização estudantil nas instituições de
ensino superior, instalando o Diretório Central dos Estudantes - DCE da
Faculdade Metropolitana de Manaus, fundado em 2010, o DCE-FAMETRO, além de
criar várias Comissões Pró-Centros Acadêmicos nas faculdades particulares do
Amazonas, realizando ainda a escolha de sua gestão 2013-2016.
Já nos anos seguintes a UEA prosseguiu no trabalho de organização
estudantil nas instituições de ensino superior do Amazonas, tendo promovido a
reorganização dos discentes em suas organizações representativas.
Também lutou contra cortes de vagas no FIES (Fundo de Financiamento
Estudantil).
Finalmente em 2016, lutou contra a corrupção participando de coleta de
assinaturas pela 10 Medidas Contra a Corrupção propostas pelo Ministério
Público, também luto pela democracia e pela garantia de mudanças conjunturais
e por uma Reforma Política. Finalmente, assumiu uma nova diretoria,
mantendo o presidente Mário Lúcio (pedagogia/Fametro) e com renovação quase
total nos demais componentes.
Em 2017 a UEA (União dos Estudantes do Amazonas) completou no dia 4 de
janeiro, seus 75 anos de existência, recuperando novas lutas, inclusive pela
defesa do ensino público e gratuito nas Universidades mantidas pelo poder
público e pela garantia de mais investimentos na educação superior.
Em 2019 encampou a luta contra programas como o Future-se e o corte de
verbas para as universidades públicas.
Ainda nesse ano em Assembléia Geral foi eleita a nova gestão da
entidade que irá representar os interesses da UEA até 2022 quando completará
seus 80 anos de existência.
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